Dez maneiras de poupar

19.01.09
 
António Pedro Ferreira

Fonte Jornal Expresso

 

Sabe qual é o seu rendimento mensal? Com certeza que sim. E sabe quanto gasta na prestação da casa? E em livros, revistas e cafés? E no supermercado e telemóvel? As probabilidades de responder 'sim' diminuem drasticamente.

Natália Nunes, a responsável da Deco pelo Gabinete dos Sobreendividados, desfia esta lengalenga diariamente às famílias que pedem a ajuda dos seus serviços e garante que até hoje ninguém conseguiu passar no teste. Os conselhos de Natália Nunes aos consumidores atolados em dívidas podem ser usados pelos que ainda não chegaram a esse ponto mas que querem fazer um pé-de-meia como medida preventiva contra uma crise de dimensões ainda imprevisíveis.

Uma gestão mais correcta dos gastos pode permitir a uma família poupar vários milhares de euros por ano. Apesar de Jean-Claude Trichet, o todo-poderoso presidente do Banco Central Europeu, ter mantido esta semana a taxa de referência dos 4,25% e deixado a porta aberta para uma próxima descida (o assunto chegou a estar em cima da mesa na reunião de quinta-feira dos líderes dos bancos centrais), a verdade é que a Euribor a um ano subiu na quinta-feira para 5,5%.

Um crescimento que se traduz em juros mais caros para quem tem dívidas, como a da casa. E a verdade é que uma grande fatia dos portugueses tem como despesa principal no seu orçamento o pagamento da habitação. Dos 1323 processos de sobreendividamento entrados na Deco, 8% tiveram na sua origem o agravamento do custo do crédito. "Com todos os sinais que nos chegam diariamente só podemos concluir que este factor irá contribuir cada vez mais para dificultar o dia-a-dia dos portugueses", avisa a responsável da Deco.

Embora não existam varinhas de condão capazes de transformar dívidas em prémios de Euromilhões, há muitos passos que podem e devem ser dados para todos os meses se conseguir pôr de lado um X. O primeiro passo é apontar num bloco de notas as despesas diárias, mesmo as mais insignificantes, como cafés, jornais, parquímetros. No último dia do mês, sugere Natália Nunes, deve ser feita uma análise cuidadosa aos gastos efectuados e seleccionar os gastos supérfluos, que podem cair no mês seguinte.

Chega a vez de dar o segundo passo: decidir quanto se vai pôr de lado nesse mês, se 10, 50, 100 euros. "Poupar é não gastar, é aplicar", explica a Deco para quem estas atitudes eram triviais nos nossos avós. Mas a certa altura, a conotação negativa adquirida pela palavra poupança e o bombardeamento dos apelos ao consumo produziram um "cocktail" explosivo que transformaram os pés-de-meia dos portugueses em meras miragens.

 


Vestuário - Vá a feiras e outlets
 
 

€33 É o valor da poupança mensal de uma família que altere os hábitos

Dizem as estatísticas que a despesa média mensal de uma família portuguesa em vestuário e calçado ronda os €108! Dizem os mesmos dados, produzidos pelo insuspeito Eurostat, que no orçamento dos portugueses este sector representa 7% das despesas, uma fatia muito gorda quando comparada com a dos países do Norte da Europa. O que significa que compramos muito mais roupa do que aquela que necessitamos. Se optar por 'outlets', hipermercados, saldos e promoções e até pelas feiras dos ciganos, poderá poupar cerca de 30%, isto é, €30 por mês. Agora, imagine quanto pouparia se comprasse apenas o essencial!


Água - É fácil poupar
 
 

150 mil litros podem ser poupados se escolher o chuveiro certo

Pequenas mudanças nos hábitos e a troca de alguns equipamentos como torneiras e autoclismos pode reduzir drasticamente a conta. Sem ser necessário chegar a extremos, como aproveitar a água de cozedura dos legumes para regar as plantas; ou a água fria desperdiçada quando abrimos a torneira para tomar um duche quente. A Deco diz que a troca de um chuveiro tradicional por um com um caudal de sete litros por minuto pode significar para uma família de três pessoas uma poupança anual de 150 mil litros. O uso de um autoclismo com capacidade de seis litros em vez de dez evita o desperdício de 18 mil litros por ano. Depois há todo um conjunto de gestos que significam menos euros na factura: fechar a torneira enquanto se ensaboa ou lava os dentes. Fechar o lavatório enquanto faz a barba. Uma torneira mal fechada pode significar perder 4 litros por hora. Uma família que tenha uma factura de 219€, equipamentos antigos e faça um uso indiscriminado pode reduzi-la para 48 se mudar de hábitos e dispositivos.


Crédito à habitação - O terror da crise
 
 

€1200 por ano pode ser a poupança obtida com a mudança de banco

Desde o passado dia 26 os bancos ficaram proibidos de cobrar aos clientes a revisão do contrato. Seja a revisão do "spread", seja a alteração do prazo de validade do empréstimo, os consumidores estão isentos de custas. Até àquela data algumas instituições chegavam a levar entre €100 a €150 por fazerem aquele serviço o que chegou a desincentivar muitos consumidores. E ainda há um conjunto de pessoas que paga taxas absurdas, de 15%, ou mais ainda, de contratos celebrados há 20 anos. Se tem um empréstimo para a compra de casa ou obras chegou a altura de se dirigir a dois ou três bancos e pedir-lhes que façam simulações para o montante que tem contraído. Se encontrar situações mais vantajosas e o seu banco se recusar em mudar as regras do jogo, mude de instituição. Antes faça bem as contas e tenha em conta o rol de despesas implicadas numa mudança de banco. Pode poupar centenas de euros por ano. Grande parte dos rendimentos familiares são desviados todos os meses para estas dívidas. Desde que as taxas descolaram dos 3% passou a ser importante equacionar o arrendamento. Neste caso o que se paga é mesmo só a renda enquanto na compra junta-se ao empréstimo seguros, impostos, condomínios, taxa de saneamento anual.


Energia - Defender a terra
 
 

€45 podem ser guardados num ano se usar luz fluorescente

Como sucede com a água, um bem cada vez mais escasso, na energia também é possível casar a poupança com a defesa do planeta, reduzindo as emissões de CO2. Os maiores glutões numa casa são os frigoríficos e os congeladores, com 32% de fatia, o aquecimento (15%) e a iluminação. A Deco afirma que se podem poupar €185 num ano com trocas de alguns artigos e a mudança de gestos. Entre as dicas a seguir, destacam-se estas: trocar as lâmpadas incandescentes ou de halogénio por lâmpadas economizadoras, como as fluorescentes, não deixar aparelhos eléctricos em "stand-by", descongelar quando a camada de gelo ultrapassar os 3 milímetros e desligar 25% da iluminação em casa. Num balanço de um projecto levada a cabo pela Quercus - o Ecofamílias - concluiu-se que em todos os casos estudados compensa ter o contador bi-horário. Dos 3.333 kWh/ano consumidos em média por uma família, metade podia ter sido desviada para o período mais barato.


Telecomunicações - Net, TV e telefone
 
 

€40 mensais pode ser a diferença dentro da mesma operadora

Telefones móveis, internet e televisão são bens que se tornaram quase de primeira necessidade. As tarifas, nas várias variantes, têm vindo a ser reduzidas pela forte concorrência existente neste mercado. Mesmo assim, convém estar atento e, se quer gastar menos neste sector, compare preços. A Deco estudou vários perfis de consumidores e concluiu que as diferenças podem ser abissais entre operadores. Por exemplo, a diferença pode ser de 40 euros mensais para um consumidor que vê pouca televisão, raramente usa o telefone fixo e também não perde muito tempo na net. Para quem está nos antípodas é possível poupar €15.


Alimentação - Compare preços
 
 

€55 é a diferença de um cabaz de 12 produtos exactamente iguais

Se não tem por hábito comparar faça-o pelo menos uma vez quando a tarefa é comprar mercearias e vegetais. Vai ter boas surpresas. Pode consultar os estudos que a Deco faz regulamente sobre cabazes em todos os pontos do país. No último, conclui-se que Braga tem os preços mais baixos. Mas dentro de cada concelho há grandes diferenças. O Continente é o mais barato para os consumidores que optam pelas marcas mais baratas. Comprar pela net é uma boa solução porque fica cingido à lista e livre de tentações. Doze produtos analisados pela Deco e adquiridos em sítios diferentes podem significar gastar, ou poupar, €55.


Combustíveis - Concorrência positiva
 
 

€0,06 por litro a menos na 95 já é possível

Pode não ser uma poupança substancial mas dá jeito para quem quer reduzir a factura de combustíveis. As promoções que algumas marcas oferecem, sobretudo as menos conhecidas, e os descontos obtidos nalgumas bombas através da factura de supermercados e grandes superfícies, podem significar um desconto de 0,13/litros (gasóleo), de 0,05€ a 0,11€/litros na gasolina 95 ou 0,14€/litro no GPL. Não sendo completamente rigoroso, o site www.maisgasolina.com dá boas dicas sobre os melhores preços perto de si. Num carro a gasolina a opção pelo GPL deve ser ponderada. A transformação pode rondar os €1.400 e, segundo números da Galp, permite poupar à volta de 0,67€/litro. Para um consumo de 8 litros aos cem e uma quilometragem anual percorrida de 20.000 km, o investimento no kit é amortizado ao fim de pouco mais de um ano. Um ponto a desfavor é o facto de estas viaturas estarem proibidas de entrar nos parques subterrâneos. Também pode poupar se não usar o ar condicionado, que implica aumentos de 20% no consumo enquanto as janelas abertas, 5%. Se precisa mesmo de apertar o cinto, opte pelos transportes públicos, a bicicleta ou andar a pé. Em Londres, por exemplo, são raros os que têm automóvel. Os preços dos carros, da gasolina e dos combustíveis ditam as regras.


Crédito ao consumo - consolidar convém
 
 

€1.100 podem ser poupados no casamento de vários créditos

Uma das sugestões que a Deco dá às famílias sobreendividadas é a consolidação de créditos. É frequente nos portugueses afogados em dívidas (a situação de risco começa quando as prestações ultrapassam 40% da receita) terem mais de quatro créditos para pagar. No crédito ao consumo, que serve para adquirir móveis, electrodomésticos, férias, as taxas de juro podem ir de 15% aos 30%, conforme sejam contratadas num banco tradicional ou numa sociedade financeira. A consolidação, embora saia mais cara - pagam-se mais juros até ao final do contrato - as prestações mensais emagrecem. A Deco dá o exemplo: para quem tenha €35 mil de dívidas de crédito ao consumo e pretenda consolidar no banco onde tem o crédito à habitação (30 anos de contrato e 1% de "spread"), a mensalidade pode passar para €217,36. Ao acrescentar a mensalidade da casa, o gasto mensal passa para €973,88. Antes, a soma das prestações era de €2117,64.


Viagens - Para todos os preços
 
 

50% se comprar as férias pela net pode poupar muito dinheiro

Em tempos de crise, as viagens de férias são das primeiras coisas onde se corta. Mesmo assim, um passeio por Portugal ou uma saltada ao estrangeiro podem ser relativamente baratos. As "low-cost" e as promoções das agências podem ser uma boa solução. Internamente, pode optar pelo comboio em vez do carro. Além de mais cómodo, pode sair mais barato. Uma ida Lisboa-Porto no alfa varia entre os €27,50 e os 39,50 enquanto o Lisboa-Portimão, entre os €17 e os €21-50. Hoje em dia há várias redes virtuais de proprietários espalhados por todo o mundo disponíveis a trocar de casa entre si no período de férias.


Electrodomésticos - Etiqueta conta muito
 
 

60% poupança de energia com electrodoméstico de classe A++

A etiqueta energética de um electrodoméstico diz quase tudo sobre o aparelho em matéria de consumos de água e electricidade. Um aparelho de classe A consome em média menos 30% de electricidade que outro da classe D. Com os avanços tecnológicos, já há mais duas classificações para os frigoríficos, a A+ e a A++ e este gasta menos 60% de energia que um seu irmão da classe A. Não se esqueça que cada vez que abre a porta dispara o consumo.

Mas se não pode agora mudar de electrodomésticos mude de atitudes. Na máquina da roupa, o consumo é maior quanto mais alta for a temperatura da água. Se fizer uma lavagem a 60ºC gasta mais 55% que numa a 40ºC. A máquina de secar deve ser evitada pois é um aspirador de energia. Se tem estendal, deixe a roupa secar ao vento e ao Sol. Quando cozinha deve tapar os tachos. As panelas de pressão são mais económicas. O forno, quando ligado, deve ser aberto o menos possível. O programa económico (50º a 55ºC) das máquinas de lavar louça traduz uma poupança de 25% de energia face a um que use água a 65ºC. Ligue a máquina só quando estiver cheia.

 

publicado por damasceno às 23:55

Meteorologia prevê neve para «todo o território» e forte descida da temperatura

19.01.09

A meteorologista Paula Leitão disse, esta segunda-feira, à TSF que a «temperatura vai baixar bastante» nos próximos dias, sendo esperados ventos fortes e aguaceiros sob a forma de neve em «todo o território», incluindo o Algarve.

 

Devido à «influência de uma massa de ar bastante fria», a temperatura vai baixar muito nos próximos dias, disse à TSF Paula Leitão, do Instituto Nacional de Meteorologia, numa altura em que o alerta laranja se encontra accionado em todos os distritos até às 24:00 de quarta-feira.

A meteorologista disse que são esperados aguaceiros «sob a forma de neve já a partir da próxima noite, primeiro nos pontos mais altos» e depois em zonas onde não é comum nevar, como locais perto do litoral na região do Minho.

Durante a manhã de terça-feira, é esperava neve em «todo o território», inclusive em serras alentejanas e algarvias, sendo que «a situação deverá ser preocupante em especial no Minho, em Trás-os-Montes e na Beira Alta», onde se prevê que «a neve afecte muitas cidades e vilas», acrescentou.

A meteorologista Paula Leitão disse ainda que a agitação marítima que se faz sentir esta segunda-feira vai piorar nos próximos dias, com ondas a atingirem mais de «sete metros» na costa ocidental acima do Cabo Carvoeiro.

Fonte TSF 

publicado por damasceno às 23:22

135 consumidores queixam-se do e-escolas

19.01.09

Atrasos e problemas nos equipamentos são motivos para pedir a intervenção da DECO junto das operadoras.

                            Minha página inicial

Optimus, TMN e Vodafone, as queixas vêm de todas as empresas. Com um filho estudante a precisar da Net, o nosso associado A.G., de Braga, esteve sem ligação e portátil durante 5 meses. Um mês depois de comprar um computador à TMN através do programa e-escolas, o aparelho deixou de funcionar e o leitor devolveu-o para reparação.

Nas semanas seguintes, quando contactava a operadora para saber novidades do portátil, a resposta repetia-se: não havia registo de entrada do computador para reparação. Queixou-se por escrito, mas de nada valeu e pediu a nossa ajuda. Só depois de alertarmos a operadora duas vezes, esta devolveu € 150 e um crédito de € 14,46 da mensalidade de Net, pagos pelo leitor.

A demora da entrega dos portáteis e códigos de acesso também tem sido denunciada. No caso de G.C., de Condeixa (Coimbra), enganaram-se na marca do computador escolhido pelo formando das Novas Oportunidades. Devolveu-o e esperou 1 mês para obter o correcto.

Já foram entregues 350 mil computadores a estudantes, professores e formandos das Novas Oportunidades, desde o arranque do e-escola, em Junho de 2007. A iniciativa visa garantir um computador com Internet de banda larga, até 150 euros.

 

(Última actualização em Janeiro de 2009)

Fonte Deco Pro Teste

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publicado por damasceno às 20:55

Bancos em Inglaterra dão crédito mais barato para compra de casa em Portugal

19.01.09

Ofensiva ao mercado português de crédito

Bancos em Inglaterra dão crédito mais barato para compra de casa em Portugal

[ 2004/09/21 | 13:09 ] Bruno Pocinho

As instituições de crédito habitacional inglesas estão a apontar para o mercado português, proporcionando aos clientes taxas de crédito para compra de casa em Portugal mais competitivas do que as praticadas em alguns bancos portugueses.
O processo é simples, os bancos ingleses desenvolvem parcerias com bancos nacionais, conseguindo, pelo montante envolvido, assegurar taxas de juro mais baixas do que as praticadas pelas instituições de crédito nacionais nos seus próprios balcões.

A Agência Financeira contactou Simon Conn, administrador da Conti Financial Services Portugal uma das empresas especializadas neste tipo de serviço financeiro.

Quando confrontado com a apetência dos ingleses por este tipo de serviço, o responsável adiantou que «sim, o mercado para ingleses que querem comprar casa em Portugal foi sempre popular, tendo aumentado ao longo dos anos. Para nós é uma das zonas mais populares para os nossos clientes comprarem»

No que toca ao processo, «nós vamos ter com os bancos portugueses para colocar os créditos, Assim que a processo estiver concluído cá recolhemos os documentos dos clientes e enviamos os papeis para os bancos portugueses. O banco irá então fazer a avaliação da propriedade, seguindo-se a validação e o registo da propriedade. Os clientes ingleses irão então ter uma conta aberta em Portugal e farão o pagamento da prestação em Inglaterra.»

Já no que toca à taxa de juro «o mais baixo que asseguramos é de Euribor mais 0,75%, ou seja 2,75%, sendo que o máximo do spread vai até 1,75%, neste caso para os clientes que queiram 80% do valor do empréstimo», acrescentou.

Entre as instituições financeiras com que negoceiam, Simon Conn adiantou «os portugueses bancos e empresas offshores de crédito onde colocamos os montantes».

O montante médio de crédito concedido ronda «as 100 mil libras (150 mil euros), valor que varia consoante a localização e o tamanho da propriedade. De referir ainda que este ano registámos um crescimento de 30% nos créditos colocados», em termos de volume.

Entre as regiões mais populares Simon Conn destaca o Algarve, sendo que a zona norte de Lisboa, nomeadamente a linha de cascais, se têm tornado cada vez mais procuradas.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/...90&div_id=1729
__________________
Mais vale um pássaro a voar que dois pássaros na mão...
publicado por damasceno às 20:03

Bruxelas prevê grave recessão na zona euro e aumento do desemprego

19.01.09

BRUXELAS (AFP) — O Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro registrará em 2009 uma grave recessão, de 1,9%, que será acompanhada por um forte aumento dos déficits e uma alta destacada do desemprego, que vai superar 10% em 2010, anunciou a Comissão Européia.

A Comissão prevê, no entanto, que em 2010 a zona euro, integrada por 16 países, terá um leve crescimento, de 0,4%.

O desemprego deve subir de 7,5% em 2008 a 10,2% em 2010, superando pela primeira vez em 10 anos a barreira dos dois dígitos.

Bruxelas revisou para baixo as previsões anteriores, publicadas no início de novembro, que antecipavam um crescimento de 0,1% do PIB em 2009 e de 0,9% em 2010.

As previsões são mais pessimistas que as divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Banco Central Europeu (BCE), que anteciparam uma queda de 0,5% do PIB em 2009, e pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), que projeta uma contração de 0,6%.

 

In Zona Euro

publicado por damasceno às 19:55

Crédito à habitação - Saiba qual o crédito mais barato

19.01.09

Os melhores “spreads” publicitados pelos bancos nem sempre estão acessíveis a todos os clientes. O Jornal de Negócios consultou oito bancos com base num rendimento médio. O “spread” mais baixo oferecido foi de 0,49% e o mais elevado de 0,8%. Mas o melhor é, mesmo, não ficar pela primeira proposta apresentada pelo banco, mas regatear. O balcão do Santander apresentou a prestação mais baixa.

Os melhores "spreads" publicitados pelos bancos nem sempre estão acessíveis a todos os clientes. O Jornal de Negócios consultou oito bancos com base num rendimento médio. O "spread" mais baixo oferecido foi de 0,49% e o mais elevado de 0,8%. Mas o melhor é, mesmo, não ficar pela primeira proposta apresentada pelo banco, mas regatear. O balcão do Santander apresentou a prestação mais baixa.

"Há profissões, como médicos e advogados, que têm acesso a taxas mais baixas", explicou um funcionário de um dos oito bancos que o Jornal de Negócios consultou para pedir uma proposta de empréstimo à habitação. Não ser um cliente "premium" (rendimentos elevados e de baixo risco) significa, muitas vezes, não ter acesso às condições mais vantajosas, nomeadamente nos juros cobrados nos créditos.
O Jornal de Negócios pediu simulações a oito bancos com base num rendimento mensal líquido de 1.600 euros para o agregado familiar e o "spread" mais baixo a que teve acesso foi de 0,49%, concedido pelo Barclays. O mais elevado foi dado pelo Millennium BCP, que propôs uma taxa de 0,8%. Mas o "spread" mais baixo, nem sempre significa uma prestação mais reduzida. O empréstimo pedido aos bancos foi de100 mil euros, para um período de 30anos.

                                    

O prazo da Euribor varia de entidade para entidade. Foi apresentada uma simulação para um casal de 28 e 30 anos, ambos efectivos, com um rendimento global de 1.600 euros por mês. Estes não são os clientes considerados "premium" pelos bancos e isso foi visível nos balcões. Recorde-se que muitos bancos têm publicitado "spreads" zero e de 0,25% e, ao Jornal de Negócios, foi oferecido o "spread" zero por apenas dois bancos e num período de 12 meses.
No que respeita à prestação final – que inclui juros, amortização de capital, seguro de vida e a comissão cobrada pelo processamento mensal da prestação (praticada por alguns bancos) – o vencedor foi o Santander. O banco espanhol deu a prestação mais baixa, de 559,88 euros. Estes valores não foram renegociados.
O Jornal de Negócios limitou-se a recolher as propostas iniciais dos bancos, mas a maioria referiu que era possível rever as condições oferecidas. À margem do "spread" e das prestações, há outros factores a ter em conta, como as comissões e os encargos cobrados pelos bancos.
Por exemplo, só para iniciar o processo, o Millennium cobra 270,40 euros. Já a CGD está a oferecer as despesas de abertura de processo, bem como de avaliação. Mas o banco que maiores comissões cobra de início é o BBVA onde, no total, o cliente paga mais de 600 euros – entre abertura do processo, avaliação e solicitadora simples (no pressuposto que há uma imobiliária a intermediar a aquisição da casa, caso contrário este valor chega aos 666,5 euros).
Uma outra questão verificada através das propostas concedidas pelos bancos, é que o "spread" zero não significa, necessariamente, ter uma taxa mais baixa ao longo de toda a vida do empréstimo. O BES concede taxa zero nos primeiros 12 meses e, por isso, nesse período a Taxa Anual Efectiva (TAE) é de 5,688%. Fora desse período sobe para 5,746%. Mas, caso não houvesse promoção, a TAE seria de 5,744%,ou seja, mais baixa do que a praticada fora do período promocional.
No outro banco onde foi concedido o "spread" zero durante 12 meses, não se verificou uma taxa fora do período promocional mais elevada.


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