Porquê deixar e como?

Quando deixares o tabaco, recuperarás o paladar e o olfacto em poucos dias.

Quando deixares o tabaco, voltarás a ter uma respiração mais regular e natural.

Quando deixares o tabaco, passarás a ter um ritmo de vida mais estável, um sono realmente revigorante.

Quando deixares o tabaco, recuperarás a serenidade e um gosto pela vida que estava esquecido: o stress, a ansiedade e a irritabilidade provocados pela desabituação extinguir-se-ão rapidamente (existem métodos terapêuticos que podem ajudar), e as vantagens depressa se sobreporão às desvantagens.

Quando deixares o tabaco, irás gastar menos dinheiro, e até poderás fazer economias. O acto de “pôr de lado” o dinheiro que era gasto em tabaco com o intuito de realizar um determinado projecto é uma boa motivação.

O aumento de peso sentido durante a desabituação estabiliza, em média, num prazo de três meses.

Quando deixares de fumar, a tua pele e cabelo ganharão um aspecto mais saudável, e os teus dedos, dentes e respiração deixarão de revelar o vício.

Quando deixares de fumar, voltarás a ganhar o teu espaço na sociedade; o aparecimento de numerosos locais para não-fumadores permite ter uma vida mais normal e saudável, ao mesmo tempo que evita a tentação permanente do tabaco.

Independentemente de seres um fumador regular, ocasional, jovem ou com idade avançada, estás sempre a tempo de deixar de fumar, mesmo se já tiveres tentado várias vezes.

Existem, actualmente, numerosos métodos eficazes. Antes ou depois da tomada de decisão, também pode ser considerada a ajuda médica ou associativa.

Conselhos / Motivação

A motivação é a chave para deixar de fumar.

Deixar de fumar é um verdadeiro desafio que a pessoa coloca a si própria; é também uma verdadeira aprendizagem que requer um bom autoconhecimento e uma genuína auto estima.

Assim que tomar a decisão de deixar de fumar, estude cuidadosamente os seus hábitos de vida e consumo para compreender os principais momentos do dia em que os cigarros parecem indispensáveis.

Analise os seus motivos e o interesse que representa para si deixar de fumar; depois escolha o momento mais favorável para começar. Atenção, as férias talvez não sejam o período ideal para deixar de fumar, pois o stress provocado pelo regresso ao trabalho constitui um grande risco de recaída.

Conselhos / Alimentação

Decidiu deixar de fumar. Estabeleceu um desafio difícil que vai requerer coragem e optimismo!A melhor forma de o conseguir é parar de uma vez. Mesmo que pareça difícil, o resultado será mais rápido e convincente.Nos primeiros dias, irá sentir-se muito melhor.Um substituto da nicotina é melhor do que a redução gradual do respectivo consumo.

Atenção, a alimentação pode constituir um verdadeiro perigo. O aumento de peso devido ao abandono do tabaco é muito relativo; todavia, correrá o risco de compensar a falta do tabaco comendo mais e cedendo à vontade de petiscar entre refeições.Seja prudente…

Alguns dias após deixar de fumar, recuperará as verdadeiras capacidades do paladar e do olfacto. Aproveite esta recuperação para redescobrir o prazer dos alimentos, especialmente dos vegetais, fazendo refeições equilibradas. Evite o chocolate e o café na medida do possível, uma vez que despertam a vontade de fumar, bem como todos os produtos muito calóricos e o consumo de álcool. Se necessário, não hesite em consultar um nutricionista.

Se sentir sintomas de abstinência da nicotina e tiver vontade de fumar, beba um copo de água, coma uma peça de fruta, mastigue uma pastilha elástica sem açúcar ou coma um doce.

Conselhos / Motivação

A motivação é a chave para deixar de fumar.

Deixar de fumar é um verdadeiro desafio que a pessoa coloca a si própria; é também uma verdadeira aprendizagem que requer um bom autoconhecimento e uma genuína auto estima.

Assim que tomar a decisão de deixar de fumar, estude cuidadosamente os seus hábitos de vida e consumo para compreender os principais momentos do dia em que os cigarros parecem indispensáveis.

Analise os seus motivos e o interesse que representa para si deixar de fumar; depois escolha o momento mais favorável para começar. Atenção, as férias talvez não sejam o período ideal para deixar de fumar, pois o stress provocado pelo regresso ao trabalho constitui um grande risco de recaída.

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Jovem do concelho de Pinhel tem tipo de sangue raro e aguarda por transplante de coração

Inês apela à solidariedade

Inês Tomé, de 18 anos, residente em Manigoto, no concelho de Pinhel, apela à solidariedade para encontrar dadores de sangue com o tipo B-. O apelo surge numa altura em que esta jovem e família se confrontam com a necessidade de ser feito um transplante de coração para que a Inês continue a viver e possa acabar os estudos, que interrompeu este ano, quando frequentava o 12º ano na Escola Secundária de Pinhel.

Fica aqui parte de um texto escrito pela própria Inês, onde relata a sua situação: “Sou a Inês e tenho dezoito anos. Moro numa pequena aldeia do interior de Portugal, no distrito da Guarda, chamada Manigoto.

Eu sempre fui uma criança com alguns problemas de saúde. Nasci com problemas de coração. Aos 5 meses de idade fui operada, tudo correu dentro dos possíveis. Todos estes anos levei uma vida dita “normal” mas sem fazer educação física e muitas mais coisas que gostava. Durante o Verão passado (nas férias escolares) estive num ATL durante duas semanas, mas não consegui acabar o contrato, porque a meio já estava muito cansada e tive de ir para Coimbra de urgência. Os meus médicos apenas me deram mais medicação. Ia quase todas as semanas a Coimbra ou para o hospital próximo, porque me sentia mal na escola. No fim de Setembro fiquei internada em Coimbra e não se chegou a conclusão nenhuma. Só em Fevereiro é que me disseram que o meu coração andava muito cansado.

Continuei a piorar e numa semana tive que ir várias vezes ao centro de saúde, ao hospital da Guarda e por fim a Coimbra, aos hospitais dos Covões, mas aí foi para esquecer. A minha cardiologista marcou a consulta para o dia 19 de Abril. Nesse dia disseram-me que o meu coração estava mal, que ia ficar internada para resolverem a situação e não me disseram muita coisa, apenas me disseram que não podia estudar mais este ano. Deram-me uma carta para entregar na escola. Eu li-a e vi que ia fazer um transplante de coração.

A partir daí, a minha vida e da minha família deu uma volta muito grande. Tudo mudou: os nossos hábitos, o meu dia-a-dia, e a minha família teve de começar a viver em função de mim. Esta situação está -me a deixar muito em baixo, porque eu sempre fui independente e muito activa.

Tenho que ter uma pessoa junto de mim 24h por dia. Por isso, a minha mãe está desempregada e não pode procurar trabalho. Apenas o meu pai trabalha.(…)

Eu, neste momento, preciso de cuidados especiais: uma alimentação variada, um tratamento especializado no dentista, toda a minha medicação, que é muito cara(…).

Por outro lado não sei quanto tempo irá demorar a realização do transplante, porque tenho um tipo de sangue muito raro.”